terça-feira, 4 de setembro de 2012

Forza Horizon [Prévias]

O herdeiro de Need for Speed: Underground

Grandes carros, várias opções de tuning, disputas em alta velocidade em pistas de mundo aberto e desafios entre competidores em tempo real. Não, a série Need for Speed: Underground não está voltando, mas ganhando um sucessor espiritual com um selo de qualidade que os fãs do Xbox 360 já conhecem muito bem.

Que Forza Horizon vai deixar de ser menos simulador para explorar algo um pouco mais arcade, não resta dúvidas. A incerteza, no entanto, fica em torno da forma com que isso será feito, já que a franquia ficou conhecida exatamente pela franquia Motorsport e a forma realista de direção. Desse modo, como seria possível trazer uma nova abordagem sem macular a imagem do bom trabalho feito até agora?

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Um mundo aberto às possibilidades

A principal novidade da Playground Games para o novo título é exatamente a substituição das famosas pistas por algum muito mais livre, como um mundo aberto. Isso significa que você terá total liberdade para seguir por estradas e trilhas enquanto desafia outros competidores que participam do mesmo festival.

É nesse ponto que temos a primeira grande semelhança com Need for Speed. Lembra-se da mecânica de disputas de Underground 2? O game da Electronic Arts também tinha uma espécie de sandbox em que era possível vagar por uma enorme cidade enquanto chamava outros pilotos para rachas em meio ao trânsito. E em Forza Horizon, isso não é diferente.

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De acordo com a demonstração testada pelo site Gamespot, você pode se aproximar de desses corredores e convidá-lo para uma corrida com um simples apertar de botões. Com isso, você e seu rival devem percorrer um trecho criado na hora a fim de descobrir quem completa a prova em menor tempo. Em tese, funciona como o Rivals Mode que todos conhecem.

Isso faz com que, segundo o diretor criativo da Turn 10, Dan Greenawalt, o novo Forza tem um foco diferente daquele que os jogadores já conhecem. Enquanto em Motorsport tudo gira em torno da perfeição e do desempenho, Horizon prioriza a diversão e a exploração daquele pequeno universo.

Um arcade com um toque de simulação

Um dos grandes méritos do novo jogo é exatamente combinar essa liberdade do mundo aberto com um visual de encher os olhos, algo pouco feito até agora. O segredo está exatamente na utilização do mesmo motor gráfico de Forza Motorsport 4, o que permitiu à desenvolvedora aproveitar muito do visual obtido no último título para dar vida a esse novo projeto.

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Porém, essa não é a única aproximação entre o simulador e o arcade. O site IGN também teve acesso à demo e descreveu que é possível deixar as experiências dos dois gêneros muito mais próximas a partir de algumas opções, como a remoção da linha de direção ou da correção dos freios, que podem ajudar os novatos, mas deixam as coisas fáceis demais para quem já domina o volante.

Forza for Speed: Underground

Mas em que aspecto Forza Horizon se aproxima da clássica série da Electronic Arts? Além da já citada abordagem do mundo aberto e dos desafios, temos uma pegada muito mais voltada para o arcade que vai fazer com que os fãs de Need for Speed e Burnout se sentirem em casa.

Exemplo disso é a importância que o tuning terá dentro do jogo. Embora as opções de personalização já existissem em Motorsport, as melhorias feitas em seu carro serão extremamente úteis em Horizon. A boa notícia é que todas as edições feitas no último jogo podem ser exportadas.

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Segundo Greenawalt, isso é um dos grandes diferenciais do jogo, pois fará com que os veículos não sejam descartáveis e você terá de gerenciar com mais frequência sua garagem. Para o diretor criativo, em muitos momentos, vale muito mais comprar novas peças para deixar seu carro mais potente do que investir em um novo modelo. Por mais que a atualização seja importante, ela não deverá pautar sua vida de piloto.

Além disso, a própria decisão de concentrar as provas no Colorado também tem uma justificativa. Juntamente com a paisagem bem variada, o jogador também terá de enfrentar diferentes tipos de competições, incluindo áreas com muita lama. Isso significa que nem sempre seu carro esporte é a melhor opção e que aquela máquina menos veloz pode oferecer a estabilidade necessária.

E para provar de uma vez por todas que a diversão está acima da simulação em Forza Horizon, temos uma nova forma de premiação. Você não é pago pelo seu ótimo desempenho em uma prova, mas no quanto o público se entretém com seu trabalho. Em vez de dinheiro, o jogo utiliza a popularidade como moeda — e ela é obtida de acordo com o espetáculo dado, seja nos drifts ou nas quase batidas que você protagoniza. Tudo isso ao som de uma trilha sonora que engloba diferentes gêneros e gostos.

Em outras palavras, é o Forza que todos conhecemos, mas fantasiado como um dos mais queridos jogos de corrida da geração passada. Vai ser difícil essa combinação dar errada.

Fonte: Gamespot, IGN

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