A expectativa sobre a nova geração de consoles deixou todos atentos até aos mínimos movimentos das companhias Nintendo, Microsoft e Sony. Esta última, por exemplo, criou alguns rumores depois de ter registrado vários domínios neste mês.
Entre os domínios cadastrados estão “console-war.net”, “theconsolewar-movie.net” e “console-warsmovie.com”. No total, foram 18 registros que traziam o nome “Console War”. Alguns acreditam que tal nomenclatura poderia ser referente a um filme ou mesmo um vídeo de marketing para promover o Playstation 4.
As suspeitas também apontam que o que está sendo preparado será muito mais do que um simples vídeo, já que todos os nomes foram registrados pela Sony Pictures Entertainment (unidade de produção e distribuição de filmes e programas) e não pela Sony Computer Entertainment (a empresa de video games).
A Sony não comentou oficialmente sobre os domínios. O PlayStation 4 — juntamente com o Xbox 720 — é esperado para o próximo ano.
Novas imagens aumentam a expectativa pelo sucessor de GTA IV
São Paulo - A produtora Rockstar divulgou mais um pacote com três screenshots de Grand Theft Auto V em seu site oficial - desta vez, classificadas como "lazer".
São imagens que, novamente, não dizem muito sobre o jogo, funcionando mais como teasers. É possível ver pessoas usando motos, sobrevoando em um paraglider e jogando tênis.
Elas surgem dois dias após do primeiro trio de imagens, rotulados como "transporte", que traziam uma bicicleta, um caça e um carro esportivo.
GTA V ainda não tem data de lançamento, mas é um dos títulos mais aguardados da atualidade. Seu antecessor (GTA IV) conseguiu nota máxima em diversos sites e publicações do segmento, como 1UP, Edge, Eurogamer, Game Informer, GameSpot e IGN.
O game que envolve roubo de carros e outros tipos de delito também emplacou notas altas em quase todas outras publicações do gênero, sendo um dos jogos mais aclamados pela crítica na história dos games.
Confira a seguir as três fotos que foram postadas hoje sob o título de "Lazer":
O interesse da Microsoft no OnLive, serviço no qual os jogos são sincronizados, renderizados, guardados em um servidor remoto e enviados para o jogador via internet, é antigo. Desde o ano passado, já existiam boatos de uma parceria entre as duas empresas.
Quando a OnLive declarou falência, a proximidade entre ela e a Microsoft se estreitou, embora o serviço tenha sido adquirido pelo grupo Lauder Partners. Agora, a empresa de Redmond está abrindo vagas de emprego, nas suas sedes de Redmond e de Mountain View, para quem deseja participar do desenvolvimento do que ela está chamando de “futuro do entretenimento”.
Segundo convite público oficial divulgado pelo site Eventbrite, hoje pela manhã, a Microsoft está realizando um evento no seu campus do Vale do Silício para reunir profissionais que estejam dispostos a fazer parte do grupo de programadores, designers e outros profissionais da área que estará engajado em desenvolver sistemas inovadores no âmbito de entretenimento online.
A empresa não escondeu que procura por possíveis ex-colaboradores do OnLive. “Estamos ansiosos para falar com as pessoas e equipes afetadas pela transição OnLive”, informa a notificação publicada.
Assim, ficam claros os planos da empresa de Redmond em criar uma plataforma similar de jogos por demanda que se integre ao Xbox 360. Os participantes da reunião poderão desfrutar de comidas e bebidas, além de concorrer a um Kinect.
Clique aqui para baixar o cliente de acesso ao OnLive. Para saber o que nós achamos desse serviço revolucionário, não deixe de conferir nossa análise com vídeo.
A Activision revelou hoje que Call of Duty: Black Ops 2 será o primeiro título da franquia a contar com dublagens em português. O lançamento também será simultâneo: o jogo chegará às lojas do Brasil em 13 de novembro, mesma data de chegada às lojas dos Estados Unidos. O preço foi fixado em R$ 199,90.
A pré-venda de Call of Duty: Black Ops 2 no Brasil também dá direito a uma série de brindes. Além do mapa Nuketown 2025, que também faz parte do pacote lá fora, os jogadores brasileiros ganharão uma dogtag e um pôster dupla face. A oferta vale até o dia 12 de novembro.
A Electronic Arts e a DICE revelaram hoje o calendário de lançamentos de Battlefield 3: Armored Kill, próximo DLC do FPS que é focado em combates veiculares em cenários gigantescos. Como sempre, assinantes do serviço Battlefield Premium no PlayStation 3 terão acesso antecipado ao conteúdo.
Confira a agenda de datas e saiba exatamente quando você poderá colocar suas mãos na novidade:
4 de setembro: assinantes Premium no PlayStation 3;
11 de setembro: assinantes Premium do PC e Xbox 360;
18 de setembro: todos os outros donos de PlayStation 3;
25 de setembro: o restante dos jogadores de Xbox 360 e PC.
Armored Kill traz cinco novos veículos e 20 extras para as máquinas de guerra, bem como um mapa inédito, chamado Death Valley.
A geração atual de video games já está quase no fim. A Nintendo foi a primeira a anunciar o novo console, que deve chegar ainda este ano ao mercado. Sony e Microsoft ainda não fizeram anúncios oficiais a respeito, mas diversas informações extraoficiais surgiram na mídia, como um documento que mostra o suposto Xbox 720. Segundo dados encontrados no texto, o novo aparelho da Microsoft será até seis vezes mais potente que o atual.
Mas até que ponto os gráficos dos games podem evoluir? Recentemente, algumas produtoras divulgaram seus novos motores gráficos, os mesmos que devem estar presentes na próxima geração. A Square Enix trouxe a Luminous Engine; a Epic Games não deixou por menos e mostrou todo o poder da Unreal Engine 4, que, por sua vez, não impressionou a Crytek, que já trabalha na próxima geração da CryEngine3. O motor gráfico que vai alimentar Crysis 3 apresenta tantos efeitos novos que é difícil acreditar na perfeição dos detalhes.
Crytek: a próxima geração já começou
Recentemente, o fundador e CEO da Crytek, Cevat Yerli, disso em uma entrevista o que devemos esperar da nova geração. Segundo Yerli, no ano passado a empresa reuniu as melhores especificações possíveis encontradas nos PCs e determinou que aquele ponto seria a base para o desenvolvimento das novas plataformas. A partir disso, a Crytek estabeleceu que Crysis 3 será o benchmark da nova geração.
A próxima versão da CryEngine deve introduzir muitos efeitos nos games, como sombras e névoas volumétricas, efeitos de luz HDR dinâmicos muito mais precisos, iluminação geométrica e um número ilimitado de partículas.
Os novos recursos gráficos: Tessellation
Um dos recursos mais interessantes trazidos pelos novos motores gráficos já é conhecido dos profissionais de computação gráfica. O Tessellation veio junto com o DirectX 11 para inaugurar uma nova era na animação tridimensional.
Mas como funciona esse efeito e por que ele pode melhorar a definição dos gráficos? Dentro dos games, a maioria dos itens é construída por polígonos, ou seja, são milhares de quadrados e triângulos posicionados lado a lado para formar os objetos que vemos na tela. Para ampliar os detalhes, é preciso aumentar o número de polígonos.
O que o Tessellation faz é quebrar cada um desses quadrados em centenas ou até milhares de pequenos triângulos, suavizando as formas e deixando os objetos com uma definição muito melhor.
Depois de construir os itens com polígonos, é preciso aplicar texturas sobre eles. Através disso, é possível criar composições muito detalhadas.
Existe uma espécie de textura chamada Displacement Map. Essa ferramenta contém informações de profundidade embutidas no seu código, podendo reproduzir efeitos de volume na superfície das construções. Logo, os artistas gráficos podem aplicar o efeito Tessellation nos objetos e, por cima, o Displacement Map, garantindo efeitos especiais incríveis.
Um motor gráfico revolucionário. Seria essa a grande mudança?
Há algum tempo, uma empresa australiana fez um tremendo barulho na comunidade gamer. A desenvolvedora Euclideon publicou um vídeo demonstrando o seu novo motor gráfico. A Unlimited Detail promete justamente isto: detalhes e objetos ilimitados na tela, sem sobrecarregar a GPU.
O vídeo realmente apresenta efeitos incríveis, mas a empresa não revelou os seus segredos. Quem conhece o mínimo de computadores sabe que efeitos ilimitados são impossíveis, a não ser que tenhamos capacidade computacional ilimitada. Segundo a Euclideon, é preciso quebrar esse paradigma e enxergar a engine da empresa com outros olhos, já que ela é diferente de tudo o que foi feito antes.
Apesar de ter chamado atenção quando surgiu, até agora não se ouviram maiores informações da empresa e nem de seu software miraculoso. Isso pode comprovar o que muitos pensaram na época: era uma grande farsa.
No entanto, isso nos abre uma importante questão: será que não está na hora de realmente quebrar os paradigmas e reinventar as plataformas? Afinal de contas, tudo o que temos hoje é resultado de uma evolução. Nenhum grande recurso novo foi criado nos últimos anos. Os gráficos apenas seguem o padrão: mais polígonos cobertos por novos filtros de efeitos especiais.
O caminho da evolução. Até onde podemos ir?
Os novos efeitos especiais já atingiram um nível impressionante, e a capacidade cada vez maior dos chips gráficos já proporciona confusão em alguns momentos. Se colocarmos um dos carros presentes nos games Forza Motorsport ou Gran Turismo ao lado de um veículo real, à primeira vista fica difícil distinguir a realidade da ficção, tamanho é o nível de detalhes.
O problema é que temos um limite para essa evolução gráfica e o máximo a que poderemos chegar é a realidade. Nós já estamos muito perto de conseguir reproduzir nosso mundo dentro dos games e o mais impressionante é que essa evolução aconteceu em apenas cerca de 30 anos.
Desde Pong até Crysis 3, passou-se muito pouco tempo e essa evolução cresce em progressão geométrica. É difícil imaginar que levaremos mais 30 anos até atingir a perfeição completa nos gráficos, pois tudo indica que isso poderá acontecer muito antes do que imaginamos.
Realidade virtual: a próxima revolução
Segundo o criador de Doom, John Carmack, somente melhorar os gráficos já não chama mais a atenção como antes e é um erro acreditar que somente efeitos visuais podem justificar a adoção de novos sistemas. Quem demonstrou isso com eficiência foi o Wii, que chegou ao mercado exibindo gráficos ultrapassados, mas conseguiu mudar a forma como as pessoas interagiam com os games.
Segundo Carmack, um recurso interessante foram os televisores 3D, que chegaram para aumentar a imersão dentro dos jogos sem necessariamente melhorar os efeitos gráficos. O programador da id Software garante que ainda há muito a ser feito para melhorar a experiência dos jogadores. Para ele, a realidade virtual ainda não foi explorada com seriedade.
Em meados da década de 1990, o mundo foi invadido por uma onda de realidade virtual. Revistas, desenhos animados, filmes e arcades tentaram embarcar na tendência, oferecendo aos jogadores experiências fantásticas no mundo das realidades alternativas.
A Nintendo entrou nessa moda lançando o Virtual Boy. O console da empresa não fez sucesso, por motivos que hoje nos parecem mais do que óbvios, mas na época nem tanto. Talvez a falta de tecnologia necessária tenha sido o maior empecilho para o sucesso do produto.
John Carmack acredita que hoje em dia nós já temos tecnologia suficiente para não repetir os erros do passado e trazer a realidade virtual para o mundo dos games. O programador sempre foi um entusiasta da tecnologia e recentemente investiu o seu dinheiro em uma empresa startup que possui um interessante projeto nesse ramo.
E você? Acredita que em breve poderemos ter games com gráficos indistinguíveis da realidade? E depois disso, qual vai ser o próximo passo da indústria? Deixe seu comentário.
A Capcom revelou hoje que Resident Evil 6 chegou ao final de seu ciclo de desenvolvimento e parte agora para o processo de produção de discos, impressão de encartes e distribuição para as lojas. O chamado “estágio Gold”, porém, não necessariamente indica que a desenvolvedora parte para outro projeto, pois sempre existe a produção de DLCs ou correções necessárias até o lançamento.
O sexto jogo da franquia de horror chega ao mercado no dia 2 de outubro de 2012 para Xbox 360 e PlayStation 3. Resident Evil 6 também está previsto para PCs, em data ainda não confirmada.
Em vídeo divulgado na gamescom 2012, um gameplay de Resident Evil 6 mostra Chris Redfield, um dos protagonistas da série, em uma luta contra uma cobra gigante. De maneira alguma deixe de conferir esse eletrizante confronto.
Resident Evil 6 está com lançamento programado para outubro para os consoles PlayStation 3 e Xbox 360. Juntamente com o game, também será disponibilizado um serviço de comunidade chamado ResidentEvil.net, o qual contará com um novo modo multiplayer chamado Agent Hunt. Nele, será possível encarnar um monstro e invadir jogos de veteranos.
Se você ficou decepcionado pelo fato de a Nintendo ainda não ter anunciado a data exata e o preço do Wii U, pode ser que essas informações sejam apresentadas em breve pela “Big N”. A empresa agendou um evento para o próximo dia 13 de setembro para falar especificamente sobre seu novo console.
De acordo com o site Games Industry, o convite enviado pela companhia a alguns jornalistas explica que a conferência será apresentada pelo presidente da Nintendo America, Reggie Fils-Aime, e que “saberemos mais como o Wii U vai mudar o futuro dos jogos e do entretenimento”. Também há a menção de demonstrações de games, o que pode significar alguns anúncios.
Ainda que não haja nada referente aos detalhes de lançamento, toda a comunidade gamer aposta que sim. A última vez que a Nintendo realizou um evento semelhante às vésperas de lançar um novo console foi para apresentar o preço e a data do 3DS. Ao que tudo indica, pode não ser diferente desta vez — principalmente se ela quiser investir em marketing para vender bem no fim do ano.
Daniel Kim, presidente da desenvolvedora Nexon, afirmou que os consoles serão extintos como os dinossauros caso continuem ignorando o apelo dos jogos free-to-play. Na opinião dele, uma mudança no modelo de negócios para abraçar esse tipo de novidade é a única alternativa para que esse mercado continue existindo.
Com títulos como Combat Arms e Maple Story, a Nexon é uma das principais expoentes da onda dos games “freemium”, nos quais o usuário paga por conteúdo virtual e não pelo jogo em si. Na opinião de Kim, essa abordagem é praticamente imbatível, já que é muito difícil superar o apelo da gratuidade.
O executivo pondera os motivos que levam a indústria “tradicional” de jogos a não adotar a novidade. Para ele, a pressão de empresas e investidores sobre o modelo atual e o risco de se abrir mão de milhares de dólares no lançamento de um game são os principais obstáculos que dificultam a adoção do freemium em um mercado no qual o desenvolvimento é cada vez mais caro e demanda muito tempo. Ainda assim, não há possibilidade de crescimento caso as coisas continuem como são.
Um currículo no Linkedin reforçou os rumores de que o Call of Duty: Black Ops 2 também possuirá uma versão para Wii U. A confirmação inusitada foi realizada por um funcionário da Treyarch denominado Randall, quem em seu CV online se classificava como tester do jogo.
Entre as atividades listadas em seu currículo, Randall explica que ele é responsável por realizar alguns testes nas plataformas PS3 e Wii U, avaliando a desenvoltura do game no modo multiplayer, como exemplo.
Tal afirmação pode ser somada à outra confirmação não oficial vazada este mês, em que a varejista estadunidense Best Buy publicou uma tag para pré-compra do game com opção para o console da Nintendo.
A Activision ainda não se pronunciou sobre as informações. Até agora, só há a confirmação de que Call of Duty: Black Ops 2 será lançado para Xbox, PS3 e PC em novembro desse ano.
A Rockstar Games lançou na internet três imagens que podem dizer muito sobre o que podemos esperar para o Grand Theft Auto V — o novo game da famosa série de ação em que o jogador deve explorar uma determinada cidade realizando diversas missões.
Pelas screenshots divulgadas, é possível ver que o jogo possuirá transportes de alto estilo — seguindo a linha ambiciosa que os produtores já haviam prometido. Agora, o jogador não vai se locomover somente por terra em carros luxuosos, já que o transporte aéreo será uma das opções: ao que tudo indica, o Hydra (caça que já havia aparecido no GTA: San Andreas) retornou.
E para aqueles que também gostam de transportes mais simples, o GTA V oferecerá a opção de andar de bicicleta pela cidade de Los Santos — versão fictícia de Los Angeles.
Em seu site, a Rockstar Games anunciou que mais imagens com novidades do título serão liberadas ainda esta semana. Provavelmente, serão apresentados mais três novas screenshots — quantidade que preencheria os espaços vazios que aparecem na página principal do jogo.
O presidente da divisão europeia da Sony, Jim Ryan, foi questionado pelo site CVG a respeito da ausência de um anúncio do novo modelo PS3-4000 do PlayStation 3 durante a pré-conferência da companhia da gamescom, na Alemanha.
A resposta veio na forma de uma nova pergunta “Que novo modelo?”, juntamente com pequenas risadas. De acordo com Ryan, havia tantos assuntos para serem comentados a respeito de softwares que a companhia preferiu deixar os hardwares de lado.
A recusa acabou com os rumores de que o anúncio seria feito no dia 14 de agosto. Enquanto a revelação oficial não acontece, rumores apontam que o novo modelo irá versões com desde apenas 16GB no disco rígido até 500 GB.
A busca pelo realismo no mundo dos games está tomando proporções incríveis — até mesmo alarmantes, diriam alguns. Recentemente, o game de tiro Medal of Honor: Warfighter teve seu nome utilizado para promover equipamentos militares, incluindo armas de fogo reais.
O responsável pela ação de marketing foi o produtor executivo da série, Greg Goodrich, que publicou uma série de posts — que já foram removidos — no site oficial do game anunciando as armas que devem estar presentes no jogo. Algumas mensagens estavam, inclusive, encorajando os jogadores a comprarem equipamentos e armas de verdade.
A ação de marketing não foi muito bem vista pelo mundo dos games, principalmente depois do massacre ocorrido dentro de um cinema nos Estados Unidos. O incidente colocou em discussão mais uma vez a influência dos video games no aumento da violência.
A Electronic Arts se pronunciou a respeito, dizendo que ouviu a comunidade e não vai mais endossar a venda de armas de verdade junto com o game. A empresa também disse que seu maior compromisso é representar as guerras com o máximo de autenticidade possível, o que inclui equipamentos missões e lugares reais.
Recentemente, o jornalista de games Geoff Keighley visitou a sede da Valve em seu programa da GTTV onde conversou com o co-fundador e diretor da companhia, Gabe Newell. Durante o programa, os dois conversaram sobre diversos assuntos relacionados ao Steam e aos games desenvolvidos pela empresa.
De acordo com Newell, o Steam Big Picture – recurso que facilitará que os usuários do serviço joguem os games disponíveis em sua biblioteca em televisões – está quase pronto, sendo que uma Beta deve ser lançada em breve.
O diretor da Valve ainda comentou sobre as suas recentes declarações a respeito do, em sua opinião, provável fracasso do Windows 8. Newell declarou então esperar estar errado, mas que, em sua opinião, a complicação de elementos anteriormente simples provavelmente dificultará a vida de quem quiser trabalhar com o novo sistema operacional.
Por fim, quando questionado a respeito de Half-Life 3, Gabe Newell limitou-se a responder apenas que não gosta de tubarões, seja lá o que isso quer dizer. Ao menos, a ocasião serviu para revelar o novo trailer de Counter Strike: Global Offensive, disponível logo acima.
Empolgado com o vindouro lançamento de Call of Duty: Black Ops 2? O game chega aos PCs somente em novembro, mas você já pode ir se preparando para mergulhar no mundo de guerras da série — principalmente com a nova linha de headsets que a Turtle Beach apresentou durante a gamescom.
Como pode ser visto na imagem acima, os acessórios trazem vários detalhes inspirados na popular franquia da Activision, o que serve como um elemento a mais na imersão do jogador nas partidas multiplayer. No entanto, como todo fã já sabe, é na qualidade que o produto se destaca, sendo capaz de fazer com que você ouça até mesmo os menores ruídos do cenário e saiba exatamente de onde eles vêm.
Modelos e preços
Um dos produtos que mais se destacam nessa nova linha é o chamado Ear Force Tango, um headset que pode ser usado tanto em seu PC quanto no PS3 e Xbox 360. Mesmo com seu preço nada amigável — ele chegará às lojas por US$ 300, ou seja, pouco mais de R$ 600, sem contar os impostos —, ele é uma das melhores aquisições para quem quer aproveitar o melhor desempenho sonoro do game. Totalmente wireless, sua bateria possui uma autonomia de 10 horas e é ideal para quem quer passar bastante tempo atirando em inimigos.
Já o Ear Force Sierra é um pouco mais barato, US$ 280 (R$ 560), e traz alguns recursos interessantes para o jogo. De acordo com o site Engadget, a Turtle Beach desenvolveu o headset em conjunto com a Activision, criando configurações que se adéquam perfeitamente a Black Ops 2. Isso faz com que você tenha padrões diferentes para ajustar e aproveitar a experiência da melhor maneira possível, do seu jeito e sem perder nada em termos de qualidade.
(Fonte da imagem: Divulgação/Turtle Beach)
Se ainda assim você acha que o preço cobrado está um pouco fora de sua realidade, saiba que há algumas alternativas mais em conta. O primeiro é o Ear Force X-Ray, que chegará às lojas norte-americanas por US$ 200 (R$ 400). O Ear Force Kilo é ainda mais barato, saindo por apenas US$ 80 (R$ 160).
Mesmo sendo mais em conta, eles mantêm a qualidade da linha, diferindo apenas na quantidade de recursos e no nível de conforto — como é de se esperar, um modelo mais caro vai se encaixar perfeitamente bem na sua cabeça. No entanto, nada com o que os fãs devam se preocupar.
Quando surgiu, Crysis alterou completamente o referencial em termos de “qualidade técnica” de um FPS. O fato chegou a virar meme, inclusive: “Consegue rodar Crysis?”, dizia a brincadeira, referindo-se ao suprassumo da exigência em termos de processamento gráfico.
Crysis 2 foi uma ótima sequência, não há dúvida. Havia novamente o respeitável poderio gráfico, embora uma reclamação tenha sido quase um consenso entre os jogadores: um modo campanha linear ao extremo — mesmo com os belos cenários urbanos em ruínas brilhantemente concebidos pela Crytek. Mas, dado o histórico da franquia, o que seria razoável esperar de Crysis 3?
A resposta da desenvolvedora é padrão: aquilo que de melhor foi encontrado nos dois primeiros games. Dessa forma, conforme dito recentemente, Crysis 3 não apenas deve “derreter” o seu PC, como também deve oferecer um mundo de jogo muito mais rico em possibilidades. Em outras palavras, saem as tradicionais fases em “linha reta” para entrar um verdadeiro labirinto de desafios — um desafio e um convite à criatividade.
Em paralelo, há ainda a bem-vinda reformulação da proposta multiplayer de Crysis, a qual responde por um novo curto e significativo: “Hunter”. Trata-se aqui de uma proposta praticamente sem precedentes; uma espécie de mistura entre a tensão e a agonia do filme “Predador” e a mitologia própria da franquia da Crytek. Enfim, vamos aos detalhes.
Sobreviva à sua maneira
No que se refere à concepção dos cenários, Crysis 3 deve, de acordo com os seus desenvolvedores, “retornar às origens”. Quem jogou Crysis 2 deve entender perfeitamente o que isso significa: cenários mais amplos, deixando de lado, mais uma vez, o foco em ambientes urbanos destroçados.
Entretanto, não, Crysis 3 não deve ser tão aberto quanto o primeiro game. Antes, trata-se de um equilíbrio entre os extremos apresentados nos dois primeiros jogos. Quer dizer, não há todo um mundo para explorar livremente, mas você também não será conduzido direto de um ponto A até um ponto B.
“Em Crysis 2, nós estávamos restritos ao ambiente urbano que havíamos criado”, afirmou o produtor do game, Michael Read, em entrevista ao site IGN. “Tudo se parecia muito com um corredor. Entretanto, se nós deixarmos as coisas abertas demais, haverá espaços que simplesmente serão inúteis.”
Mas isso não significa apenas que haverá um enorme ambiente cheio de reentrâncias. Na verdade, assim que enfiar a cara em uma nova “fase”, por assim dizer, você logo perceberá que existem inúmeras abordagens possíveis — quais inimigos atacar primeiro? Aproximação furtiva ou disparos imediatos em tudo o que se mexer? Simplesmente não há um script definido aqui.
Ruínas, córregos, mata fechada
Não é apenas na variedade de abordagens possíveis que os ambientes de Crysis 3 merecem um ou dois “vivas!”. Na verdade, toda a arquitetura dos cenários aqui é bastante criativa e variada. São córregos, ruínas, morros, videiras espalhadas por todo canto. Certamente um belo visual — um bom motivo para você fazer um ou dois upgrades de peso na sua máquina, caso a sua versão escolhida seja a do PC.
E por falar na versão para PC...
A edição de Crysis 2 para PC deixou muita gente com um sorriso amarelo estampado no rosto. Isso porque, pelo menos no momento do lançamento, não era possível expandir o game para proporcionar o mesmo espetáculo gráfico do primeiro título. Bem, em Crysis 3 isso é passado.
De fato, o terceiro game trará suporte para DirectX 11 logo no lançamento. “Com Crysis 2, o nosso maior desafio foi otimizar as qualidades extraordinárias pelas quais nós éramos conhecidos e adaptá-las aos consoles”, disso o diretor de desenvolvimento da CryEngine, Carl Jones, ao site IGN.
Ele continua: “As pessoas acabavam pensando que nós estávamos nivelando a qualidade por baixo. Nós realmente não estávamos. Nós quisemos proporcionar a mesma experiência em um PC de alto desempenho e em um console. Agora que o trabalho já está feito, nós adicionaremos mais coisas”.
Em outras palavras, com as versões para console relativamente desenvolvidas, a Crytek promete que Crysis 3 para PC será capaz de “derreter PCs” logo de saída. “Vocês vão se deparar com um jogo [com a qualidade] da próxima geração aqui mesmo, em fevereiro do ano que vem”, garantiu Jones. “Há vários upgrades de peso em termos de luz e sombras”.
Em suma: não se trata, em nenhum sentido, de um port. De acordo com a Crytek, o desenvolvimento de Crysis 3 foi absolutamente independente em todas as plataformas. Entretanto, a desenvolvedora enfatiza que as especificações mínimas devem seguir o que foi feito em Crysis 2. Um computador minimamente decente ainda deve ser capaz de rodar o colosso visual de Crysis 3 (embora em condições um pouco menos deslumbrantes).
O seu poderoso arco composto
O arco composto de Crysis 3 não é apenas uma nova arma. Na verdade, trata-se antes de um novo conceito de combate mesmo — um belo acompanhamento para o potencial dos novos cenários, sem dúvida.
Basicamente, o arco composto é uma arma polivalente. Pode-se atingir inimigos a longas distâncias — um belo recurso para snipers, portanto. Também se podem realizar ataques furtivos. Além disso, um rápido upgrade ainda permitirá uma verdadeira chuva de flechas enquanto você salta das sombras sobre um inimigo incauto.
E há ainda vários tipos de munição, com ataques aéreos, elétricos ou explosivos. Naturalmente, quanto maior o alcance dos seus disparos, maior será a energia consumida da Nanosuit.
Inimigos mais espertos
Para acompanhar a revisão geral prometida para Crysis 3, a Crytek também pretende oferecer adversários mais conscientes e difíceis de se surpreender e derrubar. Em outras palavras, a I.A. (inteligência artificial) dos dois primeiros games foi devidamente reformulada aqui, ganhando maior elaboração.
“Em Crysis e, especialmente, em Crysis 2, era perceptível que a I.A. era focada em extremos. Nós estamos trabalhando agora em possibilidades intermediárias.”, disse o produtor Michael Read à IGN. Isso equivale a inimigos capazes de entrar em pânico, de se esconder etc. — uma melhoria óbvia em relação ao “atacar ou não atacar”.
Além disso, é possível perceber diferenças de comportamento com base na natureza do personagem controlado pelo computador. Dessa forma, soldados da Cell, por exemplo, será mais agressivos, mas também terão um bom nível de prontidão e conhecimento do terreno ao redor.
Hunter: um novo fôlego para o FPS multiplayer
Eis algo que chamou a atenção dos presentes durante a última edição da feira gamescom: o modo Hunter. Trata-se aqui, aparentemente, da promessa de um novo fôlego ao multiplayer em games de tiro em primeira pessoa.
A inspiração aqui foi buscada no filme “Predador”: 8 ou 16 jogadores são espalhados pelo cenários, sendo que dois deles assumem o papel de “Caçadores”, devidamente armados com a poderosa Nanosuit — silenciosos, invisíveis e absolutamente mortais.
Os demais jogadores assumem então o papel de agentes normais da Cell, pesadamente armados, mas sem vantagens extraordinárias. O negócio é conseguir permanecer vivo durante dois (longos) minutos.
O ponto realmente interessante? Cada Cell derrubado ressurge imediatamente como um “Caçador”. Isso transforma todos os sobreviventes em paranoicos desesperados, constantemente tensos e olhando para todos os cantos em busca de um inimigo invisível. E mais: é possível vencer sem disparar um único tiro! É claro que haverá também, é claro, os clássicos modos multiplayer. Mas Hunter é algo que ainda deve dar o que falar.
Enfim, Crysis 3 parece pronto para carrear o legado da franquia um passo além — e em todas as direções. Há aqui um belo mundo aberto cheio de possibilidades, e também uma proposta multiplayer genuína. E tudo isso encontra-se bem embalado por uma boa história, capaz de dar continuidade à mitologia típica da Crytek.
Crysis 3 tem lançamento previsto para o segundo trimestre de 2013.