Fonte: Reprodução/CNN
Muitos dos materiais utilizados para produzir componentes eletrônicos são provenientes de substâncias que ajudam a movimentar uma grande guerra por petróleo e recursos minerais que acontece no Congo. Sobre esse assunto, uma reportagem publicada pelo portal americano CNN acusa a Nintendo de não prover garantias suficientes de que não usa matérias-primas que tenham vindo dessa região conflitante.
Um grupo humanitário que monitora genocídios e crimes contra a humanidade, chamado “The Enough Project”, publicou nesta semana uma lista contendo nomes de companhias que tomam medidas rígidas para garantir que seus produtos não tenham relação com essa guerra. Entre as empresas citadas estão a Intel e a Apple, duas gigantes dos computadores.
No entanto, de acordo com o site Kotaku, o mesmo relatório aponta que a Nintendo “falhou” em apresentar provas conclusivas para provar que não tem relação com esse tipo de material. A companhia teria tomado apenas pequenos esforços, que não foram suficientes, para rastrear a origem das matérias-primas e garantir sua “inocência”.
Sasha Lezhnev, do Enough Project, disse à CNN que a Nintendo é a única das grandes companhias que se recura a tomar providências mais agressivas para evitar esse problema. “Eles não estão se esforçando para isso”, diz Lezhnev, que tenta entrar estreitar contato com a empresa há mais de dois anos, sem sucesso.
A Nintendo respondeu as acusações dizendo: “Nós cumprimos nossas obrigações quanto a responsabilidade social como uma companhia de grande porte e de atuação global. Nós levamos isso muito a sério e esperamos que nossos parceiros façam o mesmo”.
Fonte: Kotaku, CNN
Nenhum comentário:
Postar um comentário