Nos últimos dias, uma polêmica envolveu a Electronic Arts e o próximo game da série Medal of Honor, previsto para o final do ano. Enquanto desenvolvedores e jogadores tentam acabar com a relação entre video games e violência na vida real, a companhia está tão concentrada na tarefa de colocar o jogador “na pela de um soldado”, como Medal of Honor: Warfighter está sendo promovido, que é fácil comprar as armas presentes no jogo a partir de seu site oficial.
Isso porque na aba de parceiros do site, é possível encontrar onze lojas de armamento dos Estados Unidos, a partir das quais é possível adquirir um rifle TAC-300 ou até mesmo um Tomahawk (espécie de machadinha) criado pela marca SOG em parceria com a Electronic Arts.
Jornalistas estrangeiros, como Ryan Smith do site Gameological Gaming e Tom Bramwell do Eurogamer, expuseram os perigos dessa relação em dois artigos sobre o assunto. Para Smith, por exemplo, é necessário manter a divisão entre a violência no mundo real e os video games bem clara – algo que a Electronic Arts aparentemente está se esquecendo de fazer.
ATUALIZAÇÃO: Após a inundação de críticas, a EA resolveu tirar do ar a campanha Project Honor. Para mais detalhes, clique aqui.
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