“Medal of Honor: Warfighter” chega com a missão de dar continuidade ao último jogo da série, “Medal of Honor”, que em 2010 desembarcou da Segunda Guerra Mundial para se dedicar aos conflitos modernos e fazer frente à série rival “Call of Duty”. Mas se na época do game anterior o Afeganistão era o grande bicho papão dos EUA, de lá pra cá o terrorismo internacional perdeu sua face mais reconhecível com a morte de Bin Laden e o clima de exaltação patriótica norte-americana já não é tão unânime.
Motor de "Battlefield 3"
“Medal of Honor” usou uma combinação de dois motores gráficos, uma versão modificada da Unreal Engine para a campanha solo e o motor Frostbyte de “Battlefield: Bad Company” para o multiplayer. Já “Warfighter” é movido pela tecnologia do motor Frostbyte 2.0 de “Battlefield 3” para criar cenários realistas, estruturas que podem ser destruídas, efeitos avançados de fumaça e de partículas.
O grupo de elite Tier 1 estará de volta em “Warfighter” – inclusive com integrantes reais da unidade atuando como conselheiros e produtores do game. Agora, no entanto, o jogador poderá encarnar operativos de unidades como a SAS (britânica), Spetsnaz (russa), SASR (australiana), KSK (alemã), SEAL (americanos) e Grom (polonesa); contabilizando 12 no total.
Medal of Honor: Warfighter
Conflitos pessoais
Em contraponto à ação cinematográfica do rival “Call of Duty”, “Warfighter” aposta em basear as missões na experiência legítima de ser um soldado de elite. A história se foca em dois integrantes dos SEALs, Mother e Preacher, que já estavam presentes em “Medal of Honor”. Mais do que retratá-los como uma versão moderna de Rambo e Chuck Norris, o jogo pretende mostrá-los como soldados reais, inclusive revelando o conflito familiar com suas famílias nos EUA devido às longas ausências durante as campanhas.
“Cada missão do jogo é baseada ou em um evento que aconteceu ou em um conflito verdadeiro”, falou o produtor executivo Greg Goodrich. “O roteiro foi escrito por dois soldados do Tier 1 sobre suas experiências reais em combate” (vide box abaixo).
A vida imita os games
O produtor executivo Greg Goodrich exemplifica como a experiência dos consultores entrou em "Warfighter". "Em 2009, o Capitão Richard Philips foi capturado por piratas somalienses. Por sorte os SEALs estavam próximos e resolveram a situação com três tiros de cabeça simultâneos, e nós recriamos esse evento no jogo" contou. "Então pensamos, e se no dia seguinte um esquadrão inteiro do Tier 1 acabasse de vez com o problema dos piratas. Essa é a missão na Somália que você encontra no jogo." |
No trecho revelado, os soldados invadiram por mar uma estrutura em ruínas, mostrando os belos gráficos do jogo e a importância do uso inteligente de cobertura na série ao invés de sair correndo e atirando como em muitos shooters. Ao se deparar com uma porta fechada, a demo mostrou uma nova função na campanha de “Warfighter”, o Dynamic Door Breach.
Ela permite que o jogador escolha como derrubar uma porta, seja dando tiros, usando explosivos ou abrir em silêncio. Mais adiante, o jogador solicitou um bombardeio marcando com laser uma estrutura à distância e derrubando-a. Por fim, foi mostrado o uso de um pequeno robô guiado por controle remoto, que vasculhou espaços estreitos e despachou diversos oponentes antes de ser destruído.
Multiplayer
A ação multijogador é o que dá longevidade em um shooter, e “Warfighter” aposta suas fichas no que chama de modo “Global Warfighter”. As diferenças entre as facções do game não serão apenas cosméticas, mas refletirão as táticas reais de cada unidade militar. Por exemplo, os GROM poloneses são um grupo de assalto mais tradicional, enquanto os velozes OGA norte-americanos carregam metralhadoras mais leves e apostam na velocidade e furtividade.
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Fonte: Uol Jogos
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